
domingo, 3 de julho de 2011
Novas ideias para organizar a POA que queremos

quarta-feira, 15 de junho de 2011
Reunião Regional da FMJD

Participei, nesse final de semana, da reunião regional da FMJD - Federação Mundial das Juventudes Democráticas, na cidade de Havana, na bela Cuba.
Sobre as eleições na PUC
O DCE, responsável por organizar o processo, alegou que faltavam documentos. Desde então, os estudantes que tiveram suas chapas impugnadas protestam exigindo democracia nesse pleito. A UNE tem sua tradição construída nas lutas da juventude brasileira, é uma das entidades mais respeitadas dos movimentos sociais e tem sua contribuição inconteste na defesa da democracia. Não podemos permitir que uma prática autoritária e burocrática proíba a livre representação estudantil.
O Congresso da UNE é o mais importante espaço de debate dos rumos do país, da educação e do movimento estudantil, envolve mais de um milhão de estudantes e define as diretrizes da entidade. Exigimos eleições com transparência e credibilidade política.
O movimento estudantil da PUC RS deve garantir eleições que representem a pluralidade dessa instituição! Queremos ter o direito de representar nossos colegas da PUC no congresso da UNE!
E o DCE, tem que mostrar de que lado está: dos estudantes ou do golpismo.
terça-feira, 7 de junho de 2011
Porto Alegre: até quando esperar?

Somos o presente, porque cada decisão dos jovens impacta de forma decisiva durante toda as suas vidas. Por isso, o debate sobre as políticas públicas é tão importante. Ganha relevância ainda maior, quando a juventude atinge seu maior percentual da nossa população e portanto, mais do que nunca, será a grande definidora do país que teremos. Somos 50 milhões de jovens em todo o Brasil que podem fazer o país avançar e se desenvolver no presente, ou mantê-lo o eterno "país do futuro".
Apesar disso, a cidade de Porto Alegre finge não perceber essa potencialidade. Acompanhamos recentemente o descaso da Prefeitura com a Vila Bom Jesus, uma das mais populosas da cidade, com cerca de 35 mil habitantes. A região estava prevista para receber uma das Praças da Juventude, projeto do Governo Federal que constroi complexos de lazer, práticas esportiva e cultural em locais de grande vulnerabilidade social. Mas a Prefeitura de Porto Alegre não apresentou o projeto para receber a praça, prevista em 1,5 milhão de reais. Solicitou um novo prazo para apresentação do projeto e ganhou mais quatro meses. E novamente não apresentou o projeto. Agora, será devolvida a verba aos cofres da União.
A prefeitura disperdiçou a oportunidade da prática do esporte, do acesso ao lazer e à cultura. Ignorou a possibilidade da comunidade da "Bonja" conviver em um ambiente saudável, de paz. A essa juventude, restou o que sempre teve: o acesso à violência e ao mundo das drogas. A política pública oferecida aos jovens da Bonja é a polícia e a truculência.
Infelizmente, a prefeitura de Porto Alegre dá distintas demonstrações de que não entende o papel estratégico da juventude para a cidade. São sucessivos atestados de incompetência tanto na gerência da Secretaria Municipal de Juventude e no Projovem, quanto nas políticas que auxiliriam parcela dos jovens a terem alternativas ao caminho das drogas e da criminalidade. Somos os jovens as principais vítimas do tráfico e da violência urbana. Com esse presente, não há futuro!
Resistiremos a esse descaso mostrando que onde há investimento na juventude, há desenvolvimento. Cobraremos do Prefeito Fortunatti essa e outras faturas, mobilizando a juventude nas ruas e nas urnas!
domingo, 22 de maio de 2011
Viva as Juventudes do Foro de São Paulo
Viva a unidade da América Latina!
Viva as Juventudes do Foro de São Paulo
domingo, 8 de maio de 2011
Reforma Política e o Fortalecimento da Democracia no Brasil

A reforma política é um dos temas mais caros para a juventude. Ao longo da nossa história, os jovens tiveram papel protagonista para conquistar avanços para a Nação, e muitos foram torturados, exilados ou mortos em nome da bandeira da liberdade. Nossa geração é herdeira dessas lutas e por isso, encaramos a necessária reforma política como uma grande oportunidade de ampliar a democracia e a participação política do nosso povo.
A história de nossa jovem nação é marcada por interrupções do processo democrático e a nossa cultura política tem herança histórica nos privilégios das classes dominantes. Consideramos que a Reforma Política em discussão deve dar resposta a esses gargalos: fortalecer a democracia e diminuir o peso do poder econômico na definição dos rumos da nação.
Defendemos o financiamento público para as campanhas eleitorais como forma de dar condições mais igualitárias e tornar mais claras as distinções entre os projetos apresentados. Além disso, a proposta de financiamento público combate o estímulo a manutenção de apenas uma classe definindo os rumos do país, na medida que faz um recorte econômico nas condições das campanhas eleitorais. A forma de financiamento em vigor – o financiamento privado - favorece a corrupção e o chamado “caixa dois”. Além disso, atrela muitos candidatos a interesses privados daqueles que financiam as campanhas.
Outro ponto fundamental dessa discussão é a ampliação da liberdade partidária e da conscientização do povo através de um sistema político que privilegie a discussão em torno dos projetos e não das pessoas. O sistema atual omite esse debate e faz com que o personalismo seja um dos principais definidores do voto do povo. Por isso, o voto nas pessoas ao invés do projeto confunde os eleitores e desestimula a fiscalização popular em torno das ações políticas desenvolvidas. A adoção do sistema de voto em lista pré-ordenada, estabelecida pelos partidos políticos estimula a conscientização do povo e o confronto de projetos e visões defendidas pelos partidos políticos, fortalecendo a participação popular.
Por fim, combatemos com veemência a proposta do voto distrital. A UNE tem no fortalecimento da nação uma das nossas principais marcas. O voto distrital rebaixaria o papel da defesa da nação, rebaixa o debate nacional, fragmenta o país. A luta pela unidade e pela identidade nacional é também a luta pela nossa soberania e desenvolvimento. Não podemos admitir que um retrocesso de mais de cinqüenta anos tenha eco na discussão da necessária reforma política.
Esperamos que o Congresso Nacional e o povo brasileiro aproveitem essa oportunidade para encontrar soluções contundentes aos velhos problemas do nosso sistema eleitoral e da política brasileira, combatendo a corrupção e devolvendo à política a credibilidade de quem define os rumos da nação. A juventude não se furtará de clarear o que está em jogo nesse processo e dar mais uma importante contribuição a nossa história.
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Tragédia em Realengo
Como é possivel a sociedade produzir psicopatas dessa magnitude? Como pode ser tão fácil alguém ter posse de arma de fogo?
No ano de 2005, o Brasil passou por um plebiscito sobre o desarmamento. As organizações consequentes da juventude, como a UJS, posicionaram-se favoráveis ao desarmamento, por entender que para diminuir o número de homicídios por arma de fogo no país, o primeiro passo é diminuir o número das armas de fogo. Na ocasião, a UNE chegou a realizar uma caravana pelo Brasil para tratar o tema.
Infelizmente, o mercado de armas e o individualismo venceram aquele plebiscito e as consequencias nós vemos todos os dias. É claro que não se acaba a violência apenas proibindo a venda de armas de fogo, mas certamente, várias barbaridades como a de hoje poderiam ser evitadas.
Tão impactante quanto o fato em si é a repercussão e as tentativas de explicações que a imprensa tenta dar: até dizer que o cara é muçulmano, disseram. Enquanto tratarmos ações insanas com dualismo e com preconceito ou intolerância, infelizmente casos como esses se repetirão de diferentes formas.
Minha solidariedade aos familiares e amigos das vítimas. Que o Brasil possa tirar lições desse triste episódio.